Mais de 190 países reunidos na Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Cancún, no México, aprovaram, na madrugada de sábado, os acordos contra as mudanças climáticas (veja quadro abaixo).
Com oposição da Bolívia, o documento adia o segundo período de vigência do Protocolo de Kyoto, cria o Fundo Verde e eleva a ambição para a redução de emissões de gases poluentes.
A Bolívia foi o único país a se opor, argumentando que os documentos não atendem às exigências da luta contra o aquecimento, já que cobram a redução da emissão de gases estufa por parte das nações desenvolvidas. Além disso, o país disse que os acordos de Cancún não acolhem as propostas da Conferência dos Povos, organizada na Bolívia em abril.
Os acordos aprovados criam o Fundo Verde Climático para administrar a ajuda financeira dos países ricos aos mais pobres. Até agora, União Europeia, Japão e Estados Unidos prometeram contribuições, que devem crescer até alcançar US$ 100 bilhões anuais em 2020. Também foi prometida uma ajuda imediata de US$ 30 bilhões, parte de um fundo a curto prazo.
No pacote de medidas de luta contra as mudanças climáticas aprovado em Cancún, que também teve protestos de ativistas, consta um mecanismo de proteção das florestas tropicais do planeta, cujo desmatamento provoca 20% das emissões de gases de efeito estufa no mundo. A reunião de Cancún conseguiu superar obstáculos de posições que pareciam irreconciliáveis entre países ricos e emergentes, assim como o fantasma da conferência de 2009 em Copenhague, que não preencheu as expectativas por falta de consenso entre os países.
O Protocolo de Kyoto atualmente compromete quase 40 países ricos com o corte de gases do efeito estufa até 2012. Os países ricos e pobres, porém, estão divididos sobre as obrigações que todos devem assumir ao longo dos próximos anos.
A proposta cita um “segundo período de compromisso” para o Protocolo de Kyoto, o que indica uma prorrogação além de 2012. Renová-lo ou não tem sido o grande debate na conferência – Japão, Rússia e Canadá exigiam que as nações em desenvolvimento aceitassem metas de redução de emissões, o que não acontece na atual versão do tratado.
Com oposição da Bolívia, o documento adia o segundo período de vigência do Protocolo de Kyoto, cria o Fundo Verde e eleva a ambição para a redução de emissões de gases poluentes.
A Bolívia foi o único país a se opor, argumentando que os documentos não atendem às exigências da luta contra o aquecimento, já que cobram a redução da emissão de gases estufa por parte das nações desenvolvidas. Além disso, o país disse que os acordos de Cancún não acolhem as propostas da Conferência dos Povos, organizada na Bolívia em abril.
Os acordos aprovados criam o Fundo Verde Climático para administrar a ajuda financeira dos países ricos aos mais pobres. Até agora, União Europeia, Japão e Estados Unidos prometeram contribuições, que devem crescer até alcançar US$ 100 bilhões anuais em 2020. Também foi prometida uma ajuda imediata de US$ 30 bilhões, parte de um fundo a curto prazo.
No pacote de medidas de luta contra as mudanças climáticas aprovado em Cancún, que também teve protestos de ativistas, consta um mecanismo de proteção das florestas tropicais do planeta, cujo desmatamento provoca 20% das emissões de gases de efeito estufa no mundo. A reunião de Cancún conseguiu superar obstáculos de posições que pareciam irreconciliáveis entre países ricos e emergentes, assim como o fantasma da conferência de 2009 em Copenhague, que não preencheu as expectativas por falta de consenso entre os países.
O Protocolo de Kyoto atualmente compromete quase 40 países ricos com o corte de gases do efeito estufa até 2012. Os países ricos e pobres, porém, estão divididos sobre as obrigações que todos devem assumir ao longo dos próximos anos.
A proposta cita um “segundo período de compromisso” para o Protocolo de Kyoto, o que indica uma prorrogação além de 2012. Renová-lo ou não tem sido o grande debate na conferência – Japão, Rússia e Canadá exigiam que as nações em desenvolvimento aceitassem metas de redução de emissões, o que não acontece na atual versão do tratado.
Principais pontos do acordo entre países |
1 - Limite de temperatura |
O documento assinado na COP-16 reconhece a necessidade de cortar as emissões para limitar a elevação da temperatura em 2° C. Também diz que deve ser feita uma revisão desse objetivo para que o limite seja reduzido a 1,5° C. A análise deve começar em 2013 e ser concluída em 2015. |
2 - Fundo Verde |
O texto cria o Fundo Verde, que será administrado pela Organização das Nações Unidas. O tesoureiro interino será o Banco Mundial, por um período de pelo menos três anos. |
3 - Financiamento de curto prazo |
chamado Fast Start Finance, os países desenvolvidos deverão desembolsar US$ 30 bilhões até 2012. Os recursos serão divididos em mitigação (corte de emissões) e adaptação (para os países se prepararem para as alterações climáticas). A prioridade dos recursos será para países mais vulneráveis, como as nações-ilhas e a África. |
4 - Financiamento de longo prazo |
O documento reconhece que os países industrializados têm de mobilizar US$ 100 bilhões ao ano até 2020 para atender as necessidades dos países em desenvolvimento. |
5 - Desmatamento |
Estabelece o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd), que visa compensar os países emergentes que preservam suas florestas. |
6 - Protocolo de Kyoto |
A proposta cita um “segundo período de compromisso”, o que indica uma prorrogação além de 2012. Renová-lo ou não tem sido o grande debate na conferência. Os grandes países emergentes dizem que não aceitariam um ônus tão grande quanto das nações ricas. Fonte: A Notícia online |
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