9 de novembro de 2010

Emissões de GEEs aumentaram 60% entre 1990 e 2005 no Brasil

Segundo dados apresentados na terça-feira, 26 de outubro, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, durante a reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, as emissões brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005, passando de 1,4 gigatoneladas para 2,192 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente (medida que considera todos os gases de efeito estufa).
O novo inventário nacional de emissões será apresentado na 16ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP16), que será realizada nos dias 29 de novembro a 10 de dezembro em Cancún (México). O documento anterior trazia os dados de 1990 a 1994. Para este ano, o compromisso assumido com a ONU era apresentar dados até 2000, mas o governo brasileiro decidiu avançar e agregar números até 2005.
Segundo o inventário, o desmatamento ainda é o principal vilão das emissões nacionais de gases de efeito estufa. A boa notícia é que o Brasil reduziu as emissões de CO2 em pelo menos 34% nos últimos cinco anos, depois de acumular uma alta de 60% na década e meia encerrada em 2005. Em 2009, o país emitiu 1,78 bilhão de toneladas de CO2 equivalente, queda de 33,6% em relação a 2004. Na COP15, o Brasil se comprometeu a atingir a meta de 1,7 bilhão de toneladas em 2020. A queda, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, se deve principalmente à redução do desmatamento na Amazônia nos últimos anos, somada à manutenção do nível de crescimento de emissões nos outros setores.
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